O jogo de Caíssa

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O jogo de Caíssa é uma denominação poética atribuída ao jogo de Xadrez, um jogo de tabuleiro muito apreciado em todas as regiões do mundo. São temáticas de muitos filmes e configuram em obras como Harry Potter e a pedra filosofal, Rain man e muitos outras. A história desse jogo milenar é muito polêmica e suas origens são bastante controversas.


Filmes sobre xadrez:

Fora de Controle

O Mundo Contra Bobby Fischer

Lances Inocentes

Xeque-Mate

O Sétimo Selo

O Último Lance

Game Over: Kasparov and the Machine

Fresh, Inocência Perdida

Face a Face com o Inimigo

Um Bom Ano

Febre do Xadrez (1925)

Face a face com o inimigo(1992)

Os Cavaleiros do sul do Bronx (2005)

Endgame (2011)

Jogada de Rei (2013)

O filho de Caim (2013)

O dono do jogo (2014)

Rainha de Katwe (2016)







Entre várias tentativas de explicação da origem do jogo, a lenda da deusa Caissa, parece ser a mais difundida pelo caráter atrativo da história.


Um jovem inglês de 17 anos, Willian Jones, escreveu em 1763 o poema Caissa ou o jogo de xadrez, onde ganhou vida esta ninfa encantadora, que promete a Marte corresponder-lhe se este inventasse um jogo sugestivo. Por aquela ninfa do bosque, segundo o poema, Marte, deus romano da guerra, concebe o xadrez e o apresenta com o nome de Caissa. Este poema, publicado em 1773, ganhou popularidade na França e também foi publicado na primeira revista de xadrez - La Palaméde - em Paris em 1836. Desde então Caissa é conhecida como a deusa do jogo de Xadrez.

Caissa é a Deusa grega protetora do jogo de xadrez. Esta Deusa é reverenciada num poema em inglês arcaico de autoria de Sir William Jones em 1763. A base de inspiração está na narrativa mitológica segundo a qual o Deus da Guerra, Marte, convenceu o Deus dos Esportes a inventar um jogo para distrair o coração de Caissa para que Ele pudesse conquistar Seu amor. O jogo foi inventado e se chama, hoje, xadrez. Agora, se Marte conseguiu o coração de Caissa, isso é outra estória... Mas, sou capaz de apostar que ela se apaixonou pelo jogo!

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POEMA A CAISSA

(Inspirado no poema inglês Caissa de Sir William Jones, 1763)

Uma Dríade assim tão suave,

Uma pluma que pelos morros levitava,
Um sonho, uma paixão que a todos provocava,
Uma mulher diferente, um ser encantador,

Um sorriso e um modo que envolvia

A todos com Seu ar perturbador.
Uma fêmea que em tempo frio
Impregnava de suores o lençol do Trácio.

Uma Ninfa a perseguir leve e inocente

A selvagem gazela no trotar macio,
Com a graça e beleza, que admirava a gente
Que tal dádiva vivesse no Oriente.

O seu "não" era um "talvez...",

Talvez, o seu "quem sabe", fosse um não.
O seu "sim" era o tal sorriso,
Que a fazia parecer de um anjo encarnação.

Mas rejeitava solene o himeneu,

E a um guerreiro apaixonado prometeu
Que seu coração a ninguém jamais seria dado!
Dito e feito. Disso nunca arrependeu.

Por sobre as pedras e areias dos vales e montanhas,

A sua beleza e nome, em fama, se alastraram.
Muitos homens secavam por carinhos Seus,
Enquanto outros por Seus beijos suspiravam.

Até que um dia, na olímpica Assembleia Venerada,

Por justa indicação de Marte e Zeus,
Como Deusa, Caissa a Fada foi entronizada.




A Lenda de Caissa.

Há milhares de anos, uma jovem deusa fazia previsões de como seria o futuro. Enquanto isso, ela resolveu criar um jogo de estratégia, o xadrez. O jogo baseava-se numa guerra, em que um exército branco confrontava-se com um exército negro. Cada exército era formado por 8 peões, 2 torres, 2 cavalos, 2 bispos, uma dama e um rei

Os peões receberam a habilidade de andar duas casas na primeira jogada, mas uma maldição os impossibilitou de atacar seus adversários que estivessem em sua frente, podendo apenas atacar os que estivessem na diagonal

As torres receberam a habilidade de fazer o roque, mas foram amaldiçoados e só poderiam andar na horizontal ou vertical

Os cavalos receberam a habilidade de saltar por cima das muralhas inimigas ou de suas próprias, mas receberam a maldição e só poderiam andar ou atacar em L

Os bispos foram espelhados nos do tempo da inquisição. Devido à sua grande crueldade, foram amaldiçoados e proibidos de fazer qualquer movimento na horizontal ou vertical. Destarte, poderiam fazer-se apenas de movimentos diagonais

A dama foi feita como referência à própria deusa. Por isso, não recebera nenhuma restrição

O rei foi feito como os grandes generais, que mandam seus comandados à batalha sem remorso e sem preocupação se eles irão retornar vivos. Foi-lhe dado a maldição de não poder aproximar-se uma casa do rei adversário.
Feito o jogo, a deusa queria guardá-lo em um local seguro, senão, caso descoberto, seus pais destrui-lo-iam. Desse modo ela resolveu jogá-lo em um local qualquer da Terra. O xadrez foi parar na Índia, onde ganhou grande popularidade. Mas devido à ausência de regras, houve muita discordância entre os jogadores. Por isso eles resolveram fazer regras, que fossem seguidas por qualquer pessoa. Depois de muitos anos, Caíssa resolveu resgatar o xadrez para mostrar à seus pais. Mas quando ela percebeu que o xadrez era muito conhecido e jogado, resolveu deixá-lo na Terra definitivamente.
O xadrez é um dos jogos de tabuleiro mais famosos da atualidade. Acredita-se que cerca de 605 milhões de pessoas em todo o mundo o praticam: destas, 7,5 milhões são filiadas a federações de mais de 160 países. A história do xadrez é um dos temas mais controversos entre os historiadores. Não são poucas as teorias que tentam explicar como o jogo surgiu e até contos mitológicos são associados à criação do mesmo.
A hipótese mais aceita é a de que a história do xadrez tenha se iniciado na Índia, por volta do século VI. O jogo primitivo era chamado de “chaturanga”, uma palavra que significava algo como “a disputa do exército”. Por meio das viagens dos comerciantes indianos, este acabou se difundindo pela Pérsia e até mesmo pela China. Um dos primeiros registros da prática do xadrez, inclusive, foi o poema persa Karnamak-i-Artakhshatr-i-Papakan.
Após a conquista da Pérsia pelos árabes durante o século VII, ocorreu uma grande assimilação do jogo pelos islâmicos, os quais acabaram o valorizando grandemente e o difundindo pelo norte da África. E foi a partir daí que o xadrez chegou à Europa: por meio do contato cultural criado pelas Cruzadas e pela invasão muçulmana à Península Ibérica a partir do século VIII. Desta forma, no século X o jogo já havia se espalhado por toda a Europa, até mesmo em regiões mais distantes, como a Escandinávia e a Islândia.
E fora no velho continente que o xadrez sofreu grandes modificações: ocorreu a inclusão da Dama e do Bispo, os peões passaram a andar duas casas na primeira rodada e estas começaram a ser pintadas em diferentes cores para facilitar a visualização das jogadas. É de se imaginar que o jogo passou a ser um dos passatempos preferidos dos reis e da aristocracia em geral.
A popularização do xadrez levou à criação do primeiro torneio em 1851, ocorrido em Londres. Mais tarde, em 1924, foi fundada a Federação Internacional de Xadrez (FIDE), na cidade de Paris.

Referência Bibliográfica sugerida

https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_xadrez

http://xeque-mate-jr.blogspot.com.br/2012/01/lendas-do-xadrez.html

http://nxsts.blogspot.com.br/2011/12/caissa-deusa-do-xadrez.html

http://becodalama.blogspot.com.br/2007/01/consideraes-sobre-o-carter-mstico-da.html

http://www.tabuleirodexadrez.com.br/caissa.html

http://www.historiadetudo.com/historia-do-xadrez

http://listasde10.blogspot.com.br/2013/08/10-filmes-sobre-xadrez.html

https://rafaelleitao.com/melhores-filmes-xadrez-ii/


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